Em um cenário onde a internet está saturada de informações, especialmente no setor da saúde, muitos profissionais acreditam que estão fazendo “marketing de conteúdo” apenas por compartilhar informações relevantes. Mas será que isso é suficiente? Será que esse conteúdo, mesmo sendo informativo, está realmente conectando com o público certo — e principalmente, convertendo essa audiência em pacientes?
A resposta pode estar no tipo de conteúdo que você produz. Existe uma linha tênue (mas extremamente estratégica) entre informar e conectar. Enquanto o primeiro ensina, o segundo cria vínculo, identificação e confiança — ingredientes essenciais para gerar resultados reais no marketing médico.
Informar é importante. Mas só isso não basta.
Claro que o conteúdo informativo tem seu valor. Afinal, é fundamental que seu público saiba o que é uma doença, como funciona um tratamento, ou quais são os sinais de alerta de uma determinada condição. Mas pare por um momento e reflita: quantos profissionais estão fazendo exatamente a mesma coisa que você?
Provavelmente, dezenas — ou até centenas — de médicos e clínicas na sua região estão publicando o mesmo tipo de conteúdo genérico. Isso faz com que sua presença digital se torne apenas mais uma no feed. E aí está o problema: o conteúdo pode até ser útil, mas não é memorável.
Conectar vai além da informação — é sobre relevância emocional
Quando falamos em conectar, falamos sobre despertar identificação. É quando o paciente se vê naquele conteúdo. Ele pensa: “isso é exatamente o que eu estou vivendo” ou “esse médico entende o que eu estou passando”. É esse tipo de conteúdo que constrói autoridade emocional, não só técnica.
Conteúdos que conectam falam com as dores, desejos, medos e aspirações das pessoas. São mais humanos, empáticos e direcionados. E não, isso não significa expor pacientes ou “fazer drama”, mas sim saber traduzir o conhecimento técnico para uma comunicação que toca.
Vamos a um exemplo simples:
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Conteúdo informativo: “5 sinais que podem indicar endometriose.”
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Conteúdo que conecta: “Você sente cólicas fortes, que te fazem faltar ao trabalho e não passam com remédio? Pode ser mais do que ‘normal’. Vamos falar sobre isso?”
Percebe a diferença? O segundo exemplo fala com a dor real, com a vivência, com o cotidiano da paciente. Ele gera empatia e curiosidade ao mesmo tempo. É isso que prende a atenção e gera conexão.
Por que conectar gera mais resultados do que apenas informar?
Simples: porque pacientes não escolhem profissionais apenas pelo conhecimento técnico. Eles escolhem por confiança. E a confiança nasce da identificação.
Na prática, um conteúdo que conecta:
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Aumenta o tempo de permanência no seu perfil ou site;
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Eleva o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos);
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Facilita o agendamento de consultas espontâneas;
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Constrói autoridade emocional no longo prazo;
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Diferencia você da concorrência, mesmo sem anunciar.
Além disso, pacientes que se conectam com seu conteúdo têm mais chances de indicar seu nome para outras pessoas, mesmo antes de passarem por uma consulta.
O que impede seu conteúdo de conectar hoje?
Se você sente que seu conteúdo é visualmente bonito, bem escrito e até informativo, mas não atrai novos pacientes, talvez esteja caindo em um destes erros comuns:
1. Linguagem excessivamente técnica
Você não precisa (nem deve) omitir informações técnicas, mas precisa traduzir a medicina para o cotidiano do paciente. Termos complicados, frases longas e diagnósticos frios afastam o público.
2. Falta de foco no paciente
Muitos conteúdos falam sobre o médico, a formação, os equipamentos da clínica. Mas quem deve ser o protagonista é o paciente. Fale com ele, e não sobre você.
3. Ausência de storytelling
Histórias conectam. Você não precisa expor ninguém, mas pode trazer casos hipotéticos, analogias ou até vivências da sua rotina (de forma ética) para gerar empatia.
4. Comunicação genérica
Se você fala com todo mundo, não fala com ninguém. Um conteúdo poderoso é direcionado — seja para gestantes, homens acima dos 50, jovens atletas ou pacientes crônicos.
Como transformar seu conteúdo informativo em conteúdo que conecta?
Aqui vão algumas diretrizes práticas para transformar sua comunicação digital:
1. Entenda profundamente quem é o seu paciente ideal
O ponto de partida da conexão é o conhecimento sobre o seu público. Pergunte-se:
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Quais são as dúvidas mais frequentes dos seus pacientes?
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O que eles sentem antes de te procurar?
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O que os impede de marcar uma consulta mais cedo?
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Quais são seus medos, inseguranças e expectativas?
Quanto mais você conhecer essas respostas, mais eficaz será sua comunicação.
2. Humanize sua linguagem
Troque “doença cardiovascular” por “problemas no coração”. Prefira “dor ao urinar” a “disúria”. Isso não diminui sua autoridade — pelo contrário, aumenta sua clareza e proximidade.
3. Use perguntas
Começar conteúdos com perguntas é uma técnica poderosa para gerar identificação. Por exemplo:
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“Você sente que sua menstruação está cada vez mais dolorosa?”
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“Tem dificuldade para dormir mesmo estando cansado?”
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“Já sentiu vergonha de procurar ajuda por causa dos sintomas?”
Essas perguntas funcionam como gatilhos de atenção e envolvimento.
4. Dê espaço para o emocional
Não tenha medo de mostrar que você compreende o lado humano da saúde. Validar sentimentos como medo, culpa ou insegurança aproxima — e isso faz com que o paciente te veja como alguém acessível e confiável.
5. Encerre com uma chamada para a ação empática
Evite chamadas frias como “Agende sua consulta agora.” Em vez disso, opte por:
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“Se você se identificou com esse conteúdo, saiba que não está sozinho. Estou aqui para te ajudar.”
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“Se quiser entender melhor o seu caso, estou à disposição para conversar na clínica.”
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“Cuidar da sua saúde começa com informação, mas continua com acolhimento.”
Resultados reais vêm da conexão contínua
Ao transformar seus conteúdos de “informativos” para “conectores”, você começa a perceber mudanças significativas no comportamento da sua audiência:
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Mais mensagens com dúvidas reais sobre sintomas;
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Comentários que mostram identificação com seus conteúdos;
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Reações emocionais mais fortes (salvamentos, compartilhamentos, depoimentos);
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E, principalmente, uma agenda mais preenchida por pacientes que já chegam confiando em você.
E tudo isso sem depender apenas de anúncios pagos.
Marketing médico não é sobre “ensinar demais” — é sobre se tornar inesquecível
Muitos profissionais ainda resistem à produção de conteúdo com medo de “dar informação de graça” ou “ensinar demais”. Mas a verdade é que o conteúdo certo não afasta pacientes, aproxima.
O paciente não está em busca de um curso sobre sua especialidade. Ele quer:
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Se sentir compreendido;
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Ser acolhido;
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Encontrar alguém confiável para resolver seu problema.
Quando seu conteúdo consegue transmitir isso com clareza, empatia e direção, ele deixa de ser apenas mais um post — e passa a ser parte da jornada que leva o paciente até você.
O conteúdo que conecta é o que constrói autoridade de verdade
No marketing médico, a visibilidade é o primeiro passo — mas a conexão é o que sustenta o crescimento. De nada adianta alcançar milhares de pessoas se nenhuma delas se sente tocada pelo que você publica.
A diferença entre um perfil médico que cresce com consistência e um que estagna, mesmo sendo visualmente bonito, está na capacidade de gerar identificação e construir vínculo.
Então, da próxima vez que for criar um post, se pergunte: “Esse conteúdo só informa, ou também conecta?”
A resposta pode ser o que está faltando para transformar sua presença digital em uma ferramenta real de captação, fidelização e autoridade.
Se você é profissional da saúde e sente que seu conteúdo ainda não está entregando os resultados que merece, a BP Marketing pode te ajudar a estruturar uma estratégia que informa, conecta e converte. Vamos conversar?
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