Pacientes no Digital: Por Que a Primeira Impressão Acontece Muito Antes da Consulta

Publicado em: 26/07/2025

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Pacientes no Digital: Por Que a Primeira Impressão Acontece Muito Antes da Consulta

A forma como os pacientes escolhem seus médicos mudou radicalmente. Em um cenário onde a internet é a principal fonte de informação, a decisão por marcar uma consulta muitas vezes acontece antes mesmo de qualquer interação presencial. A primeira impressão, que antes se dava no consultório ou na sala de espera, hoje acontece nos mecanismos de busca, nas redes sociais e em sites especializados.

A forma como os pacientes escolhem seus médicos mudou radicalmente. Em um cenário onde a internet é a principal fonte de informação, a decisão por marcar uma consulta muitas vezes acontece antes mesmo de qualquer interação presencial. A primeira impressão, que antes se dava no consultório ou na sala de espera, hoje acontece nos mecanismos de busca, nas redes sociais e em sites especializados.

1. A nova jornada dos pacientes começa online

Ao sentir um sintoma ou desejar uma consulta preventiva, o primeiro passo do paciente moderno é abrir o Google. Ele digita “cardiologista perto de mim”, “ginecologista em Brasília” ou “melhor dermatologista no bairro X”. O que aparece nessa busca inicial já influencia diretamente a confiança e o interesse.

O paciente analisa os resultados, observa o nome da clínica ou profissional, verifica se há fotos, comentários, nota média, horário de funcionamento e localização. Esse primeiro contato, mesmo que indireto, já começa a construir (ou destruir) sua confiança. Ou seja, o posicionamento digital deixou de ser opcional para se tornar obrigatório.

2. A reputação online como critério de escolha

Hoje, comentários positivos e avaliações no Google ou plataformas de saúde têm peso quase tão importante quanto uma indicação pessoal. Um profissional que acumula críticas negativas ou que sequer aparece nas buscas está automaticamente fora da consideração de muitos pacientes.

Estudos de comportamento digital mostram que mais de 70% dos usuários leem de três a cinco avaliações antes de tomar qualquer decisão sobre um serviço de saúde. Ou seja, se a sua clínica não está sendo bem avaliada ou nem sequer aparece nas buscas, dificilmente o paciente chegará até sua recepção.

3. A força do Perfil da Empresa no Google

Ter um site é importante, mas o Perfil da Empresa no Google é hoje um dos ativos mais estratégicos para clínicas e consultórios. É por meio dele que o paciente visualiza rapidamente informações-chave como localização, telefone, site, fotos, avaliações e até a rota até o consultório.

Manter esse perfil atualizado, com imagens reais, respostas personalizadas às avaliações e uma descrição clara dos serviços oferecidos, transmite cuidado, profissionalismo e transparência. É como se fosse uma extensão da sua fachada física, só que exposta para milhares de pessoas, 24 horas por dia.

4. Redes sociais também criam impressões

Além das buscas, muitos pacientes pesquisam o nome do médico ou da clínica no Instagram ou Facebook. O que eles encontram ali também influencia a decisão.

Um perfil abandonado, com informações desatualizadas, sem identidade visual, ou apenas com postagens genéricas e impessoais, pode passar uma imagem de descuido. Em contrapartida, um feed organizado, com conteúdo humanizado, vídeos explicativos e interação com o público, gera empatia e aproximação.

O conteúdo das redes sociais precisa ser pensado estrategicamente. Deve educar, esclarecer dúvidas frequentes e demonstrar autoridade de forma ética e acessível. Mostrar bastidores, equipe e valores humanos da instituição reforça o sentimento de confiança.

5. A estética da informação importa

Não basta apenas estar presente no ambiente digital. A forma como essa presença se apresenta também importa. A identidade visual, a linguagem, as cores, os ícones utilizados e até a coerência entre site, perfil no Google e redes sociais formam o “conjunto da obra” da sua primeira impressão digital.

Por exemplo, se o site é lento, difícil de navegar ou tem informações desatualizadas, isso cria um atrito desnecessário com o paciente. Da mesma forma, um perfil do Google sem fotos ou avaliações pode soar como amadorismo. Já uma presença digital coesa, moderna e empática comunica imediatamente organização, confiabilidade e profissionalismo.

6. Atendimento digital também conta como impressão

A maneira como a clínica responde mensagens no WhatsApp, e-mails, comentários ou directs nas redes sociais também impacta na percepção do paciente.

Responder com cordialidade, agilidade e clareza é essencial. Um atendimento robotizado, demorado ou ríspido pode afastar o paciente antes mesmo da primeira conversa com o médico.

Além disso, usar respostas automáticas com links úteis, como agendamentos online, localização ou horário de atendimento, ajuda a guiar o paciente e facilita a tomada de decisão.

7. Conteúdo que educa é conteúdo que aproxima

Antes de marcar uma consulta, muitos pacientes buscam informações sobre sintomas, tratamentos, exames e especialidades. Oferecer conteúdo relevante, simples e ético é uma forma poderosa de construir autoridade e atrair novos atendimentos.

Textos explicativos, vídeos curtos, carrosséis informativos ou posts sobre cuidados preventivos mostram que sua clínica se preocupa em informar e cuidar do paciente mesmo antes do agendamento. Esse tipo de conteúdo também ajuda a combater fake news e a fortalecer sua imagem como referência em determinada especialidade.

8. O impacto das avaliações negativas (e como gerenciá-las)

Mesmo clínicas comprometidas estão sujeitas a avaliações negativas. A diferença está em como lidam com elas.

Ignorar uma crítica pública é perder uma oportunidade de mostrar maturidade e compromisso com a excelência. Já responder com empatia, se colocar à disposição e mostrar que houve análise do caso passa uma imagem positiva para quem está lendo. Muitos pacientes compreendem que problemas acontecem, mas o que mais valorizam é a forma como a instituição responde.

9. O design da confiança: branding médico

Construir uma marca no setor da saúde não se resume a ter um logo bonito. Trata-se de desenvolver uma linguagem visual, verbal e comportamental alinhada aos valores da clínica e às necessidades do público.

Desde a paleta de cores até o tom de voz dos textos, passando pelo uniforme da equipe e a ambientação do consultório, tudo comunica algo. Quando essa comunicação é coerente e repetida ao longo de todos os pontos de contato – físicos e digitais – o paciente sente segurança. E segurança é a base da confiança.

10. O digital como extensão da experiência presencial

Por fim, é importante entender que a presença digital não substitui o atendimento humanizado, mas deve ser sua continuação. O paciente que tem uma boa primeira impressão online espera encontrar, no consultório, o mesmo cuidado, profissionalismo e acolhimento que viu nas redes.

Se há uma quebra entre o que foi prometido digitalmente e o que é entregue presencialmente, a experiência se torna frustrante. Da mesma forma, quando o ambiente físico supera as expectativas geradas no online, a fidelização acontece de forma natural.

O momento de agir é agora

A primeira impressão que o paciente tem da sua clínica não acontece mais na consulta. Ela começa muito antes, no ambiente digital. E essa impressão é construída com base em avaliações, fotos, conteúdos, respostas e presença online.

Para construir uma imagem forte e confiável, é necessário pensar estrategicamente. Estar presente nos canais certos, com uma linguagem coerente, prestando informações claras, educando o público e interagindo de forma humana e profissional.

Clínicas e consultórios que desejam crescer, se destacar e fidelizar precisam entender que o digital não é apenas uma vitrine. É uma parte integrante da experiência do paciente e, muitas vezes, seu primeiro e mais importante ponto de contato.

Quem negligencia essa etapa da jornada pode estar perdendo dezenas de pacientes todos os meses – não por falta de competência técnica, mas por não estar visível no lugar onde o paciente procura por ajuda: a internet.

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